Quando recebemos uma visita em nossa casa, procuramos oferecer o que temos de melhor: a melhor cama, o melhor almoço e uma acolhida honrada.
Nestes dias estamos recebendo aqui no Brasil delegações de, pelo menos, 32 países.
Vamos oferecer a eles o que temos de melhor: A ORAÇÃO PELO SEU POVO.
Nós, como Igreja Brasileira, não podemos cair no engano de torcedores que lançam palavras de maldição contra as nações e povos contra os quais a Seleção de Futebol vai jogar.
Isto me lembra o Pentecostes, quando Jerusalém recebeu delegações dos mais variados povos:
“Havia em Jerusalém judeus, devotos a Deus, vindos de todas as nações do mundo… Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia, Judéia e Capadócia, do Ponto e da província da Ásia, Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes vindos de Roma, tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua!” Atos 2:9, 10 e 11
E foi neste ambiente que a Igreja foi formada, quando o povo de Deus recebeu o poder do Espírito Santo e deu início a esta caminhada maravilhosa e vitoriosa da Igreja do Senhor.
Estamos num novo Pentecostes. Precisamos buscar o poder do alto para abençoar as nações do mundo.
Assim, a partir de hoje, vamos publicar, na véspera do jogo, um pequeno resumo sobre o país contra o qual a Seleção de Futebol Brasileira vai jogar.
QUE A BENÇÃO DO SENHOR ALCANCE CADA NAÇÃO.
Pequeno histórico da Croácia
No ano 925 o então duque Tomislav foi coroado Rei dos Croatas. Este reinado durou até o final do século XI quando faleceu o último dos reis croatas, que passaram a ser governados por reis húngaros.
Com a invasão otomana aos Balcãs, as terras croatas passaram a ser a fronteira entre o mundo muçulmano e o cristão.
Após a invasão pela Alemanha nazista em 6 de abril de 1941, a Iugoslávia foi desmembrada e o fascista Ante Paveli? tornou-se o líder do Estado independente da Croácia. Sob sua tutela, centenas de milhares sérvios, judeus, ciganos e croatas não-alinhados ao regime foram exterminados em campos de concentração, fato que gerou o aumento do ódio histórico de sérvios (cristão ortodoxos) massacrados pelos croatas nazistas (cristão católicos). Até hoje os croatas são acusados de nazistas por grande parte das populações da ex-Iugoslávia.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, Josip Broz Tito não somente havia derrotado os invasores nazis e seus cúmplices, como também havia unificado todas as repúblicas jugoslavas em torno de um Estado comunista.
O ódio secular entre sérvios e croatas era reprimido pelas autoridades iugoslavas. Com a morte de Tito, em 1980, iniciou-se um processo de fragilização da união das repúblicas iugoslavas. Tal quadro agravou-se ainda mais com a crise econômica decorrente do desmoronamento dos regimes comunistas do Leste Europeu.
A Croácia, era a detentora da maior e mais desenvolvida economia das repúblicas da Iugoslávia. Em 1991, após plebiscitos que deram vitória esmagadora aos separatistas, os croatas anunciaram sua separação da Iugoslávia. Logo em seguida, o território croata foi invadido pelo exército federal, então sob domínio sérvio, que interveio em favor das minorias sérvias residentes na Croácia (cerca de 10% da população).
Diante dos violentos conflitos, as Nações Unidas intervieram militarmente para assegurar a paz. Em 1992, o país foi reconhecido como independente. Em 1995, numa operação militar com êxito, a Croácia recupera, sem nenhuma ajuda externa, praticamente todos os seus territórios ocupados pelos sérvios, no que foi a primeira derrota do até então temível e invencível exército iugoslavo. Em 1998, sob forte pressão internacional, a Iugoslávia devolve o último território croata ocupado. O governo de Franjo Tudjman, primeiro presidente eleito, foi responsável por levar o país à sua independência, recuperar os territórios ocupados (sem ajuda estrangeira) e ajudar aos bosníacos e aos bósnio-croatas na luta pela independência da Bósnia e Herzegovina. Sua administração encerrou com sua morte, em 1999.
Desde então, apesar de enfrentar problemas similares aos de outros países do Leste Europeu, a Croácia experimenta um vigoroso crescimento econômico, um processo consistente de modernização da sua infraestrutura e uma grande transformação no sistema jurídico com vistas à consolidação da democracia e ao ingresso na União Europeia e na OTAN.
Hoje a Croácia tem uma das economias mais fortes das ex-repúblicas jugoslavas e é a segunda maior de toda a região dos Bálcãs, apenas atrás da economia da Grécia.
A Religião na Croácia
A Croácia assegura a liberdade religiosa, bem como iguala todas as comunidades religiosas perante a lei. No entanto, é um país muito religioso, onde a religião predominante é o cristianismo, mais precisamente o catolicismo romano.
Grupo religioso | Número de adeptos | Percentagem(%) |
---|---|---|
Católicos | 3.697.143 | 86,28% |
Ortodoxos | 190.143 | 4,44% |
Muçulmanos | 62.977 | 1,47% |
Protestantes | 14.653 | 0,34% |
Outros cristãos | 12.961 | 0,30% |
Religiões orientais | 2.550 | 0,06% |
Judeus | 536 | 0,01% |
Outras religiões, movimentos e filosofias de vida | 2.555 | 0,06% |
Agnósticos e céticos | 32.518 | 0,76% |
Não religiosos e ateus | 163.375 | 3,81% |
Não declararam | 93.018 | 2,18% |
Não sabem | 12.460 | 0,29% |
Total | 4.284.889 | 100% |
A Croácia é um país com muitas cicatrizes. Por centenas de anos foi o cenário de batalha e guerra, até os anos 90 do século passado. Grande parte da população é católica romana. Ou pelo menos, assim dizem ser, porque um croata “real” é católico. No entanto, há um declínio no interesse, agora que o país está crescendo economicamente depois da guerra e o turismo também cresce rapidamente.
O que a Bósnia e a Croácia tem em comum? Uma terrível situação espiritual. Igrejas são escassas, são poucos os cristãos evangélicos e eles estão espalhados, e o desinteresse ao evangelho reina. Embora a igreja ter esforçado-se por décadas, há em torno de dez mil cristãos na Croácia e menos do que quinhentos na Bósnia! Alguns líderes/igrejas realmente desejam fazer uma diferença e abrir mais igrejas; mas seus recursos são pequenos. Muitos acreditam que vai levar anos, até cinquenta
anos até poder ver igrejas novas abrir e desenvolver em suas regiões. Isto é muito tempo para os oito milhões de habitantes da Bósnia e da Croácia esperarem.
Mapa da Croácia