Ao menos cinco pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas em um ataque de homens armados contra um ônibus na cidade de Eliat, no sul de Israel, informaram fontes médicas e a imprensa local.
A região foi alvo ainda de outros dois ataques, contra um veículo e contra soldados, que também teriam deixado mortos e feridos.
Segundo a agência de notícias israelense Ynet, a maioria dos feridos são soldados, que foram levados ao hospital de Eilat.
Reuters | ||
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Ônibus atingido por disparos no sul de Israel; triplo ataque contra civis e soldados |
Uma das vítimas está em estado grave, segundo o jornal Maariv.
“Nos últimos 45 minutos foram registrados três incidentes de disparos contra ônibus e veículos privados na estrada de Uvdat a Eilat”, disse Yonatan Gayodovsky, diretor do departamento Internacional do Magen David Adom (MDA, equivalente à Cruz Vermelha).
Segundo Gayodovsky, no primeiro, sete pessoas ficaram feridas, cinco delas por disparos. No segundo, outras cinco pessoas ficaram feridos.
O primeiro ataque ocorreu quando três homens armados saíram de um carro e dispararam contra um ônibus da companhia pública Egged, que circulava entre Beersheva e Eilat levando na maioria militares que viajavam ao balneário para passar o fim de semana.
Uma equipe militar foi enviada ao local e perseguiu os criminosos, iniciando um tiroteio próximo ao local.
Em seguida, um novo ataque armado atingiu um veículo perto da fronteira com o Egito.
Além dos dois ataques, projéteis e foguetes antitanque foram lançados da fronteira egípcia contra vários alvos no sul de Israel. Segundo a agência de notícias Efe, uma bomba explodiu perto de um carro da polícia.
O Exército israelense afirmou em comunicado que “as informações iniciais apontam que cinco pessoas ficaram feridas no tiroteio em Netafin, perto de Eilat”.
“Terroristas atiraram em um ônibus que ia a Eilat e atiraram um foguete antitanque em outro veículo. No mesmo momento, uma patrulha militar foi atingida por uma bomba”, diz o Exército, em comunicado.
Os militares fecharam o acesso à cidade de Eilat, perto da fronteira com a Jordânia e o Egito, e bloquearam o acesso às estradas 12 e 90, enquanto vários helicópteros sobrevoam a zona para localizar os autores dos ataques.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou em comunicado que acompanha os acontecimentos de perto, junto ao ministro de Defesa, Ehud Barak.
Fonte: Folha de São Paulo